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Remi Bastos Silva - Maceió
Remi Bastos Silva - Maceió

Remi

REMI BASTOS SILVA nasceu em Maceió-AL, no dia 27 de julho de 1945, filho do funcionário público Plácido Reis da Silva e de Nilce Bastos Silva, ambos falecidos. Casado, pai de dois filhos e quatro netos, REMI é engenheiro agrônomo.

Em 1952, sua família se mudou para Santana do Ipanema-AL onde, posteriormente, estudou no Grupo Escolar Padre Francisco Correia, tendo aí conhecido as primeiras letras e concluído o curso primário em 1958.

Em 1959 prestou exame de admissão ao Ginásio Santana, concluindo o curso ginasial em 1963. Foram seus companheiros de conclusão do curso ginasial Márcio Pinto, Nenoí Pinto, Maria de Lourdes Maciel, Aristeu Rodrigues dos Anjos, Odaléia Malta, Socorro Celestino das Chagas, Elba Marques e outros.

Iniciou o curso colegial em 1964 na cidade de Palmeira dos Índios-AL, no Colégio Estadual Humberto Mendes, tendo concluído o terceiro ano no Colégio Universitário em Recife-PE, em 1966, após ter sido aprovado no teste de seleção, onde competiu com estudantes de todo Nordeste.

Apegado às raízes e às tradições culturais de sua terra, prestou vestibular de Agronomia em 1969, tendo sido graduado como Engenheiro Agrônomo pela Escola Superior de Agricultura, da UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, em 1972.

Desde criança já apresentava vocação pela música e a poesia. No entanto, foi a partir dos 17 anos que revelou os seus dons poéticos escrevendo poesias, acrósticos e canções musicais para homenagear colegas e clubes de futebol estudantis.

Atualmente, aposentado pela Secretaria de Estado e Irrigação de Sergipe – SEAGRI, após ter trabalhado durante 29 anos na Companhia de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe – COHIDRO, em cultivos irrigados, sobretudo, com olerícolas e fruteiras tropicais.

Possui cursos de especialização em Proteção de Plantas, tendo desenvolvido suas atividades no assessoramento a Técnicos Agrícolas e produtores nos perímetros irrigados, com atuação específica no manejo de controle de pragas e doenças de plantas.

Foi um grande folião dos carnavais de Santana do Ipanema na década de 60 e 70, quando teve a oportunidade de compor algumas marchinhas carnavalescas, cantadas no Clube Pau D’Arco, um bloco de rua que agitou os corações dos foliões santanenses durante quinze anos.

Entretanto, foi no início dos anos setenta, graças à administração do inesquecível prefeito do povo, Dr. Henaldo Bulhões, que o carnaval de Santana do Ipanema adquiriu impulso vencendo as barreiras antes proibidas.

Não poderia nesta sinopse biográfica deixar de citar os nomes dos foliões que de forma brilhante contribuíram para a sustentação do Clube Pau D’Arco durante os tríduos momescos, em 15 anos de história, foram eles: Benedito Soares, Gevaldo Vilela (+), Reginaldo Falcão (+), Roberto Guedes (+), Antonio de Aníbal (+), Chico Pais (+), Zé Neto Noya (+), Mindinho Barros, Aderval Carvalho, Sílvio Galindo, Bastinho (+), Paulo da Barriguda, José Carlos (Motorzinho) e Jorge das Chagas (+).

Foi em 1968 que compôs a marchinha “Santana dos Meus Amores”, porém, somente no ano seguinte que invadiu as ruas e o clube da cidade, cantada por centenas de foliões. Outras canções foram produzidas tais como: Hino da Pitu; A Noiva; Oi Nós Aqui De Novo; Saudade; Camoxinga; Meu Bairro; Velho Cruzeiro; Está Chovendo nas Cabeceiras do Ipanema; Revitalização do São Francisco; Santana Eu Amo Você, e tantas outras, interpretadas pelo cantor e compositor Waldo Santana. É também o autor do Hino Oficial de Santana do Ipanema.