Chico Moura
FRANCISCO ANACLETO BARROS FIDELIS DE MOURA nasceu em Goiana-PE, no dia 29 de abril de 1976. Chegou em Maceió-AL, ainda no ano de seu nascimento, aos 8 meses de idade. Criado e educado em Alagoas, cursou Eletrônica na antiga Escola Técnica Federal de Alagoas – ETFAL, atual Instituto Federal de Alagoas – IFAL e, em seguida, fez o curso de Física na Universidade Federal de Alagoas – UFAL, onde se profissionalizou como docente da Universidade.
Segundo grandes dicionaristas, FÍSICA é a ciência que tem por objeto o estudo das propriedades gerais dos corpos e as leis que tendem a modificar seu estado ou seu movimento sem modificar-lhes a natureza. E é do estudo e dos ensinamentos dessa ciência que se ocupa, essencialmente, o nosso amigo, professor, compositor e músico, Chico Moura. Diante da sua inquietude e sede de aprender, como todo bom aluno, não se limitou a estudar apenas a ciência acima descrita. Sua relação com o Dó-Ré-Mi teve início somente aos 16 anos de idade, motivado pela Banda de Música da Igreja Católica do Inocoop, bairro em que morava à época.
Na verdade, começou a se envolver com a música através do seu pai, que sempre manteve em casa um clássico repertório de choros e frevos. Começou a tocar violão de 6 cordas em um Grupo Jovem da Igreja do seu bairro, tendo-lhe sido ensinado os primeiros acordes por um vizinho seu, o Sr. Sebastião (in memoriam). Pouco tempo depois, conheceu Reginal, professor de violão do Curso de Extensão da UFAL, além dos renomados músicos alagoanos Wellington Pinheiro e Zailton Sarmento. Em 1999, muda-se para Recife-PE, a fim de continuar a estudar Física na Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. Na capital pernambucana teve a oportunidade de conhecer e conviver, no ambiente musical, com Adalberto Cavalcanti (Beto do Bandolim), Bozó (violonista de 7 cordas) e Marco Cesar. Com estes participou de vários trabalhos, enfatizando, aqui, o frevo de bloco, frevo de rua e choro.
Em 2003, retorna para a capital das Alagoas e participa de diversos grupos musicais, acompanhando vários cantores da Terra dos Marechais. Como autoditada, além dos violões de 6 e 7 cordas, também aprendeu a tocar bandolim, decerto estimulado pela convivência com todos esses grandes talentos. Sempre recebendo a constante visita da DONA INSPIRAÇÃO, ele mantém a sua criação composicional e frequenta o ambiente musical alagoano, participando de trabalhos ligados ao samba e ao choro. Imagina-se que o seu encontro com a música deve-se ter dado, obviamente, bem antes do que com a FÍSICA. Mesmo assim, não tendo seguido exclusivamente a ARTE PRIMEIRA, ele encontra tempo para compor em estilos diversos, tais como valsas, frevos, choros, dentre outros, e nos brindar com as pérolas resultantes da sua nobre inspiração.
Obs.: Este compositor fixou residência em Alagoas há vários anos.